quinta-feira, 16 de junho de 2011

Wellington Paulista de saída?



*Foto: r7.com


Por: Paulo Vitor Moraes

O blogueiro do Lancenet, Benjamin Back, escreveu hoje em sua página que o atacante Wellington Paulista está negociando a sua ida para o Internacional. O mesmo não tem sido aproveitado no time titular.

O atacante foi contratado sem o consentimento de Felipão, que como sempre, só quer contar com jogadores que ele confie. Não importa se for um perna-de-pau, o treinador do Palmeiras quer trabalhar com jogador por simpatia.

Vejamos o caso de Adriano “Michael Jackson”. O jogador tem se esbaldado nas farras, chegando atrasado aos treinamentos, e o mais grave, tem meses que não marca um mísero gol.

Mas Felipão gosta do jogador, que até agora não mostrou qualidade alguma para vestir a camisa do clube.

Wellington Paulista é hoje, depois de Kleber, o melhor atacante que o Palmeiras tem, e liberá-lo para ficar com Adriano no elenco é no mínimo uma incoerência.

Título engatilhado




Por: Paulo Vitor Moraes

Ontem o Santos foi à Montividéu e empatou em 0x0 a primeira partida das finais da Libertadores.

Sinceramente, esperava mais do Peñarol. Um time sem qualidade, e que de cajú em cajú proporcionava perigo a defesa santista.

No final, o time uruguaio até tentou pressionar, fez um gol que foi bem anulado, mas não me convenceu de que pode chegar em São Paulo e conseguir conquistar o título.

O Santos só ia ao ataque na boa. Não foi aquele time ofensivo e rápido do jogo contra o Cerro Porteño, no Uruguai.

Porém, o time brasileiro tem bem mais qualidade, e acho que o título está engatilhado.

Tudo bem, terão pela frente a garra uruguaia, e o fato de ser uma final de campeonato pode enervar a partida , mas cá pra nós, jogando em casa, com o apoio da sua torcida e com Neymar, pra mim não dá outra a não ser o Santos.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Divisão de base: valorizamos de verdade?



Por: Paulo Vitor Moraes

Ao ler algumas notícias ainda no mês de maio, no site português de futebol chamado “zerozero”, me deparo com uma notícia no mínimo curiosa. Luís Alberto, volante, ex-Bahia, está prestes a se transferir para o Porto. Isto mesmo. O jogador hoje atua no Nacional da Ilha da Madeira. E por que compartilhar esta notícia com vocês? É simples. Para termos noção da falta de critério com que nós torcedores, e também a imprensa, avaliamos nossas pratas da casa.

Luis Alberto nunca foi um jogador extraordinário, longe disso, mas sempre foi um bom volante. Muitas vezes era inconseqüente em campo, o que lhe ocasionava muitas expulsões, mas qualidade ele demonstrava. O que faltava era maturidade. O jogador sempre foi muito questionado por torcedores e imprensa, e já foi vaiado várias vezes na Fonte Nova. Cícero, foi outro exemplo de impaciência e de desvalorização dos meninos da base, por parte de torcedores e imprensa.

Fazendo uma comparação com o cenário atual, dou como exemplo Omar e Rafael. O primeiro, fez bons jogos na Série B do ano passado, sempre que era solicitado. Ao ver Thiago falhar diversas vezes no Campeonato Baiano, a torcida gritava nas arquibancadas de Pituaçú o nome do garoto. Logo vieram as primeiras falhas e com elas os questionamentos. Choveram críticas ao jovem goleiro, e na primeira oportunidade que tiveram, tiraram a titularidade dele. Já Rafael, visto com muito bons olhos no Sul/Sudeste pela imprensa, depois da Copa São Paulo que fez, já teve a sua vez de ouvir críticas a seu respeito. Coisas do tipo: “Não é atacante para o Bahia!” e “A camisa do profissional pesou!”. Agora eu pergunto: São justas as críticas a esses jogadores? A torcida do Bahia, juntamente com a imprensa tem tido mais paciência com jogadores trazidos de fora, do que com os da base? Eu acho que as críticas são injustas, e que se têm mais paciências com jovens refugos vindos de times do Sudeste, do que com nossas crias.

Não é fácil para uma torcida acostumada a vencer, ficar nove anos sem títulos, e ter a paciência de outrora. Mas em se tratando de jogadores formados no clube, a torcida tem que reservar uma cota dessa paciência. A safra que vem por aí, segunda coloca na Copa São Paulo, já mostrou que tem qualidade, e que muitos poderão vestir a camisa de titular do time. E o meu receio é de que, se avaliem esses jogadores no futuro, de forma açodada. Concordo que não se pode colocá-los em qualquer situação, porém arriscar é preciso. Isto, se quisermos revelar, ganhar títulos e obtermos lucro com esses garotos.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

As desigualdades futebolísticas




Por: Paulo Vitor Moraes

Um assunto me chamou atenção na semana passada. O problema que envolveu o Bahia, Jobson e o Atlético MG trazem à tona discussões a cerca dos contratos feitos em algumas negociações. Contratos em que os jogadores ao serem emprestados, principalmente os que não trazem ônus para quem contrata, se comprometem por meio de cláusulas, a não jogar contra a sua antiga equipe.

Isso deixa claro, as desigualdades financeiras entre os clubes no futebol brasileiro, já que a diretoria do clube de menor porte, sem recursos para bancar de forma integral o salário do jogador, pede o famoso “meio a meio”, e só paga 50% dos vencimentos do atleta, e em algumas vezes até 40%. Isso obriga que o clube que detém os direitos federativos do jogador, insira no contrato uma cláusula que o impede de jogar contra si.

No elenco atual do Bahia, há vários atletas nesta situação. Já tivemos as ausências de Marcelo Lomba e Camacho contra o Flamengo, de Thiego contra o Grêmio e tantos outros casos como estes irão acontecer durante este campeonato. Souza, Lulinha, Boquita e Dodô, por exemplo, não poderão nem ficar no banco de reservas no confronto com o Corinthians. O clube paulista paga parte dos salários destes jogadores, por isso existe a cláusula no contrato. E para não dizer que não falei de flores, o Bahia emprestou Vander para o Flamengo, sem ônus para o clube carioca, porém, a revelação do tricolor em 2010, não poderá jogar contra o seu ex-time no jogo de volta no Rio de Janeiro.

O que percebo é que nossas equipes, enfraquecidas economicamente, tendem sempre a contratar jogadores encostados nos clubes do eixo Sul/Sudeste, e sem condições de bancar o empréstimo ou todo o salário do jogador, se prestam a este papel. Agora, até que ponto vale à pena? No caso do Bahia, que tem tantos jogadores nesta situação, quando neste Campeonato Brasileiro, René Simões irá repetir uma formação?

Que as diretorias dos nossos clubes reflitam...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Um adeus fenomenal



Por: Paulo Vitor Moraes

Hoje Ronaldo fará sua despedida com a camisa que marcou muitos gols, a camisa da Seleção Brasileira...

Camisa que ele conquistou duas copas...

Ou melhor, que se tornou o maior artilheiro delas.

Serão somente quinze minutos em campo, mas que será suficiente para deixar-nos saudosos.

Muitas vezes penso que para este tipo de jogador, o tempo não deveria passar...

Mas já que isso não é possível, pelo menos suas arrancadas e seus gols ficarão nos arquivos e nas nossas memórias, para serem reproduzidos sempre que der saudades.

Sem dúvidas, um dos maiores jogadores que vi jogar.

Obrigado, Ronaldo!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Reforçar é preciso



Por: Paulo Vitor Moraes

Ontem o Bahia conheceu a sua segunda derrota no Campeonato Brasileiro da Série A. Alguma surpresa? Não. O time, na maior parte do jogo, esteve perdido no seu sistema defensivo. Aí eu pergunto novamente: Surpresa? Também não. Quem tem visto os jogos do Bahia desde o Campeonato Baiano sabe do que estou falando. No ataque, só o guerreiro e solitário Jobson, que voltou para buscar as jogadas, partiu pra cima dos zagueiros gremistas e chutou à gol. Foi o melhor do time, sem dúvidas.

Agora, falando mais profundamente de cada setor, temos visto uma defesa que causa calafrios ao seu torcedor. Titi, sempre muito bem no desarme, não tem a mesma qualidade nas bolas aéreas, e Danny Morais, ah, esse se pudesse eu nem comentava. Lento, mal posicionado e sem nenhuma combatividade. Tudo bem, o jogador ficou seis meses em inatividade e busca ritmo de jogo, mas para mim, René precisa pensar de forma urgente em um substituto, pois o mesmo não mostrou nenhuma virtude. Na lateral direita, Gabriel, improvisado, foi mais contido ontem por ordem do treinador. Na esquerda, Avine teve uma atuação razoável, mas bem abaixo daquele pode render.

O meio campo é outro ponto crítico do time. Os volantes são frouxos na marcação, deixam os meias adversários criar, e não dão cobertura aos laterais. Fahel, sempre lento, tem um futebol burocrático, e Marcone é aquele mesmo que conhecemos, erra muitos passes e não tem regularidade durante os campeonatos. Camacho, aaah...este aí não tem uma função definida na equipe. Não marca, não alimenta os atacantes, não chuta em gol, enfim, é um peso morto em campo. Já Lulinha tem se movimentado bem, caindo pelas pontas e tentando as jogadas individuais. Tem sido um desafogo nos contra-ataques e para mim deve continuar como titular mesmo depois das entradas de Ricardinho e Carlos Alberto no time.

Com relação ao ataque, no início do texto me referi à Jobson como um guerreiro solitário, o que poderia parecer aos desinformados que o Bahia tem jogado com somente um atacante. É quase isso, já que Souza tem confirmado a sua fama de centroavante sem presença de área e sem recursos técnicos. Fama esta que ele carrega desde os tempos de Flamengo e Corinthians.

Diante deste panorama, fica evidente a necessidade de reforçar este time. As contratações de Ricardinho, Carlos Alberto, Paulo Miranda e Nikão não são suficientes para uma campanha digna em um campeonato longo e competitivo. A defesa, desde o início do ano, tem escancarado um problema que parece sem resolução: a bola aérea. Além disso, o meio precisa de um volante pegador, ou conhecido como “perdigueiro”. No ataque se faz urgente a vinda de um centroavante goleador, que seja a referência na área, e que esteja bem posicionado sempre que Jobson e Lulinha escaparem pelas pontas.

domingo, 5 de junho de 2011

Bola cantada



Foto: futebolparanaense.net


Por: Paulo Vitor Moraes

Ontem o Atlético PR perdeu para o Palmeiras por 1x0 e conheceu sua terceira derrota no Campeonato Brasileiro.

Antes, tinha perdido na estréia por 3x0 para o Atlético MG, e Grêmio por 1x0 na Arena da Baixada.

São cinco gols sofridos e nenhum assinalado...

Um início de campeonato pífio para o furacão.

Sem a menor pretensão em dar uma de Milton Neves, eu profetizei o início de campeonato ruim que o time teria. E mais, disse que com este time que aí está o Atlético seria um sério candidato ao rebaixamento.

Mas não é só o time que preocupa. O treinador também pode ajudar muito na derrocada.

Adilson Batista fez um trabalho sólido no Cruzeiro, porém suas passagens por Corinthians e Santos foram vexatórias.

Ele tem a fama de "professor pardal"...

E não está dando um formato de time ao Atlético.

Lembro-me, que ao golear o Bahia por 5x0 na Arena da Baixada,pela Copa do Brasil, eu comentei com alguns amigos: “Este time do Atlético é fraco para o Brasileirão!”.

Alguns me diziam que eu estava enlouquecendo, já que estava vendo o meu time ser goleado de forma vergonhosa.

Pois bem, amigos, um time que depende tanto das bolas paradas de Paulo Baier, não surpreende ao estar nesta situação.

Se a diretoria do rubro-negro não acordar agora, poderá ter pesadelos com a Série B.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Torcedores do Santos continuam detidos



Por: Paulo Vitor Moraes

Cerca de 61 membros de uma torcida organizada do Santos continuam detidos no Paraguai.

Eles são acusados de roubos, agressões e arruaças em Assunção. Tudo isso, depois do jogo em que o time brasileiro empatou em 3x3 com o Cerro Porteño, e garantiu presença na final da Libertadores.

Os mesmos disseram que estão presos só porque revidaram as pedradas dos torcedores paraguaios.

E pior, acusam a polícia paraguaia de extorqui-los.

Um diretor do Santos tentou interceder por eles, mas sem sucesso.

Agora, membros da torcida organizada santista estão organizando um protesto em frente à embaixada paraguaia em São Paulo, para que os presos sejam liberados lá no Paraguai. Além disso, a torcida cobra uma atitude do governo brasileiro.

É, parece que o Brasil ficou pequeno para estes “santos” torcedores...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Vistas grossas


Foto: UOL


Por: Paulo Vitor Moraes

Na noite desta quarta-feira (01), mais um incidente aconteceu em um estádio sulamericano.

Desta vez a torcida do Cerro Porteño arremessou um objeto no campo atingindo Muricy.

E o que vai dar nesta história? Absolutamente NADA!

A busca incessante de se educar os torcedores punindo os times com perda de mando de campo no futebol brasileiro, parece não inspirar a Conmebol a fazer o mesmo.

Nos campeonatos organizados pela entidade máxima do futebol sulamericano, pedradas, invasões de campo, pancadarias após as partidas é completamente normal. Nada pega, como se diz na gíria.

E assim, o histórico desta entidade de conivência com a violência e a desordem nos estádios continua.

Botafogo dobra receita com patrocinadores


Foto: Lancenet

Por: Paulo Vitor Moraes

A diretoria do Botafogo comemora mais um contrato de patrocínio fechado para estampar nas mangas da camisa. Foi divulgado nesta terça-feira (31) o contrato com o grupo Chevron, mas sem revelar os valores. A marca a ser estampada é a dos lubrificantes Havoline, da Texaco. Estes produtos são comercializados em diversos postos de combustíveis do Rio de Janeiro, inclusive os da Ale, atual parceira do clube carioca.

O diretor comercial da mais nova parceira do Botafogo declarou que é a primeira vez que a empresa investe no futebol, e ainda deu uma declaração importante: “Não poderíamos ficar de fora, já que vem aí a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil”. Isso deixa claro que os clubes brasileiros irão faturar muito com patrocínios até a Copa do Mundo e as Olimpíadas no país, como nunca faturaram em suas historias, já que até lá, os olhos do mundo se voltarão para o futebol tupiniquim. O clube de General Severiano já sente os impactos positivos da proximidade destes eventos no país, segundo o diretor executivo do clube, o alvinegro conseguiu dobrar sua receita com patrocínios em relação ao ano de 2008, passou de R$ 7,5 milhões para aproximadamente R$ 14 milhões.

Cabem agora os dirigentes se articularem e buscarem outras alternativas de receitas, pois, iremos viver um momento jamais visto, com muita valorização do nosso futebol e principalmente das marcas dos clubes.