quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Caso Neymar ainda rende
Por: Paulo Vitor Moraes
O caso da indisciplina de Neymar não teve um fim.
Agora, muita coisa está sendo jogada no ventilador por Roberto Brum.
Com a dispensa desrespeitosa, o jogador resolveu colocar a boca no trombone.
Com declarações polêmicas, Brum despertou a ira da diretoria santista.
O jogador contou que após o ato de indisciplina de Neymar, no jogo contra o Atlético-GO, quando o mesmo discutiu com o treinador Dorival Jr, o elenco cobrou uma punição para o garoto mimado.
E Dorival, o puniu, tirando-o do jogo contra o Guarani.
Fato que chateou os abonados investidores, que dão suporte a gestão do presidente Luis Álvaro.
Roberto Brum também revelou um absurdo: Os jogadores foram ameaçados pelos investidores de não receber os salários caso a punição de Neymar perdurasse, e o jogador não atuasse no clássico contra o Corinthians.
Esses empresários são os mesmos que arcam com parte da folha do Santos, incluindo os salários de Neymar, e que também pediram a cabeça de Dorival.
As declarações foram dadas a uma emissora de TV que pertence à família do ex-presidente do Santos, Marcelo Teixeira. O mesmo é desafeto de Luís Álvaro.
As revelações de Roberto Brum abrem uma discussão: Até que ponto empresários que investem nos clubes de futebol, devem interferir em situações relacionadas ao elenco?
É claro que é muito bom ter pessoas que entrem com capital nos clubes, principalmente para contratações, mas o que aconteceu no Santos deixa clara a submissão da diretoria do clube.
Investidores não podem exercer o papel de presidente de clube de futebol e nem de diretor.
Que esta situação sirva de exemplo para outros clubes brasileiros.
Investidores pensam no dinheiro deles, ou seja, querem lucro. Pouco importa se suas interferências vão de encontro com os interesses da diretoria ou da torcida.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário