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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Título engatilhado




Por: Paulo Vitor Moraes

Ontem o Santos foi à Montividéu e empatou em 0x0 a primeira partida das finais da Libertadores.

Sinceramente, esperava mais do Peñarol. Um time sem qualidade, e que de cajú em cajú proporcionava perigo a defesa santista.

No final, o time uruguaio até tentou pressionar, fez um gol que foi bem anulado, mas não me convenceu de que pode chegar em São Paulo e conseguir conquistar o título.

O Santos só ia ao ataque na boa. Não foi aquele time ofensivo e rápido do jogo contra o Cerro Porteño, no Uruguai.

Porém, o time brasileiro tem bem mais qualidade, e acho que o título está engatilhado.

Tudo bem, terão pela frente a garra uruguaia, e o fato de ser uma final de campeonato pode enervar a partida , mas cá pra nós, jogando em casa, com o apoio da sua torcida e com Neymar, pra mim não dá outra a não ser o Santos.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Santos: Fábrica de talentos e de dinheiro



Por: Paulo Vitor Moraes

Um dia desses, lendo uma matéria no portal da Revista Exame, uma reportagem sobre o faturamento do Santos com a venda de jogadores oriundos da sua divisão base me chamou atenção. O clube faturou nada mais nada menos que R$ 177,8 milhões de reais com vendas de jogadores do ano de 2004 para cá. E isso só foi possível graças à mudança de filosofia do clube, que nos anos 90 se rastejou com jogadores limitados nos seus elencos, e conquistou somente um Torneio Rio-São Paulo e uma Conmebol.

Em 2002 com a chegada de Emerson Leão ao comando do peixe, a diretoria passou a valorizar a prata da casa. Na época ilustres desconhecidos, Robinho, Diego, Léo e Elano conquistaram o Campeonato Brasileiro daquele ano. Em 2004 mais um título brasileiro com muitos jogadores da base. Fora os campeonatos paulista conquistados, a final da Libertadores e o caneco da Copa do Brasil em 2010.

Hoje, Robinho, Diego, André e Alex brilham na Europa, mas antes deixaram grandes receitas para o seu clube formador. Outros como Elano e Léo, que além de terem sido bem vendidos, foram repatriados e hoje ajudam o Santos a tentar mais um título estadual. Além de Neymar e Ganso que ainda brilham no Brasil , mas que em um futuro muito próximo serão os jogadores mais caros da história do nosso futebol, engordando ainda mais o caixa santista.

Ao contrário de muitos clubes no Brasil, a venda de jogadores é a principal receita do clube, e não as cotas da TV ou o dinheiro arrecadado nas bilheterias. E qual o segredo para faturar tanto com venda de jogadores jovens? É ter política de base. E isso não é somente formar um futuroso jogador e deixá-lo de lado somente para compor o elenco principal. Há de se ter uma cultura de utilizar esses jogadores e de se contratar pouco.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Caso Neymar ainda rende



Por: Paulo Vitor Moraes

O caso da indisciplina de Neymar não teve um fim.

Agora, muita coisa está sendo jogada no ventilador por Roberto Brum.

Com a dispensa desrespeitosa, o jogador resolveu colocar a boca no trombone.

Com declarações polêmicas, Brum despertou a ira da diretoria santista.

O jogador contou que após o ato de indisciplina de Neymar, no jogo contra o Atlético-GO, quando o mesmo discutiu com o treinador Dorival Jr, o elenco cobrou uma punição para o garoto mimado.

E Dorival, o puniu, tirando-o do jogo contra o Guarani.

Fato que chateou os abonados investidores, que dão suporte a gestão do presidente Luis Álvaro.

Roberto Brum também revelou um absurdo: Os jogadores foram ameaçados pelos investidores de não receber os salários caso a punição de Neymar perdurasse, e o jogador não atuasse no clássico contra o Corinthians.

Esses empresários são os mesmos que arcam com parte da folha do Santos, incluindo os salários de Neymar, e que também pediram a cabeça de Dorival.

As declarações foram dadas a uma emissora de TV que pertence à família do ex-presidente do Santos, Marcelo Teixeira. O mesmo é desafeto de Luís Álvaro.

As revelações de Roberto Brum abrem uma discussão: Até que ponto empresários que investem nos clubes de futebol, devem interferir em situações relacionadas ao elenco?

É claro que é muito bom ter pessoas que entrem com capital nos clubes, principalmente para contratações, mas o que aconteceu no Santos deixa clara a submissão da diretoria do clube.

Investidores não podem exercer o papel de presidente de clube de futebol e nem de diretor.

Que esta situação sirva de exemplo para outros clubes brasileiros.

Investidores pensam no dinheiro deles, ou seja, querem lucro. Pouco importa se suas interferências vão de encontro com os interesses da diretoria ou da torcida.