quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Empresários x clubes



Por: Paulo Vitor Moraes

Poderíamos dar também como título desse texto, o seguinte duelo: Clubes x clubes. E esse embate não é dentro de campo, mas nos bastidores e muitas vezes até na justiça.
Com as divisões de base dos clubes em evidência graças à realização do maior torneio da categoria Jrs do mundo, a Copa São Paulo, resolvi registrar aqui a minha opinião sobre as brigas ferozes fora de campo por promessas das bases dos clubes.
E quando se fala em divisão de base, a Lei Pelé é a grande vilã. Isso porque os clubes tem tido um prejuízo incalculável, graças ao assédio que suas promessas tem sofrido por parte de empresários e até de outros clubes.
Jogadores com idade inferior a 16 anos, não podem assinar contratos, baseados na Constituição Federal de 1988, que considera essa idade como mínima para o trabalho, ficando os garotos sem qualquer vínculo com seu clube formador. Isso é um prato cheio para os clubes e empresários que tem a prática de assediar.
O que é mais comum ver são os empresários prometer mundos e fundos para as famílias desses garotos para tirá-los dos clubes, e dar uma condição de vida melhor. Casa, carro, notebooks, celulares de última geração e emprego aos pais. São inúmeras as promessas, e que na maioria das vezes são concretizadas. As famílias, que muitas vezes vivem numa condição financeira ruim, acabam cedendo facilmente. E os clubes formadores dançam.
Mas as brigas não ficam por aí. São Paulo, Internacional e Santos são os campeões de queixas de outros clubes por “tomarem” suas promessas sem ter qualquer ônus.
Agora, vamos a alguns questionamentos. A grande maioria desses garotos sofrem uma pressão nos clubes para render e trazer retorno, como se fossem profissionais. Na família, o garoto é a mina de ouro, o sustendo da casa. Dada tanta pressão, fazendo com que a promessa amadureça mais cedo como homem, porque não dar aos clubes o direito de assinar contrato antes dos 16 anos? O que falta para a Lei Pelé ser revista neste ponto? Já argumento para estipular esta idade mínima, é de que uma assinatura de contrato antes disso, poderia prejudicar a formação do garoto. Então, não há uma incoerência da lei?
Os clubes tem que ter o retorno, sim. Muito dinheiro é investido nesses meninos, que tem toda a assistência e estrutura como: Alimentação, moradia, psicólogos, dentistas, curso de idiomas (alguns até particulares). Todo esse investimento é em vão?
Será que os clubes continuarão privando suas promessas de disputar competições internacionais e até nacionais por causa do assédio?

3 comentários:

  1. Assino em embaixo
    maldita LEi Pelé que vai fazer bela dupla com a Lei Zico... Apertem o Cinto o Brasil só estar decolando, ainda

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  2. Eai cara tudo bem, bacana seu blog bem arrumado, acesse o meu depois.

    http://www.tudosobreesportenomundo.blogspot.com/

    abraços.

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  3. tenho 11 anos e deixo meu link para vc assesar http://link.live.net/?l=http://www.youtube.com/watch%3Fv%3DtwAKl-RG3mk%26feature%3Dyoutu.be&p=13297&mkt=pt-BR&h=/Yr9XlhT&o=00010000-6350-790d-a53a-61c6116507c3&u=A53A61C6116507C3

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