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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Reforçar é preciso



Por: Paulo Vitor Moraes

Ontem o Bahia conheceu a sua segunda derrota no Campeonato Brasileiro da Série A. Alguma surpresa? Não. O time, na maior parte do jogo, esteve perdido no seu sistema defensivo. Aí eu pergunto novamente: Surpresa? Também não. Quem tem visto os jogos do Bahia desde o Campeonato Baiano sabe do que estou falando. No ataque, só o guerreiro e solitário Jobson, que voltou para buscar as jogadas, partiu pra cima dos zagueiros gremistas e chutou à gol. Foi o melhor do time, sem dúvidas.

Agora, falando mais profundamente de cada setor, temos visto uma defesa que causa calafrios ao seu torcedor. Titi, sempre muito bem no desarme, não tem a mesma qualidade nas bolas aéreas, e Danny Morais, ah, esse se pudesse eu nem comentava. Lento, mal posicionado e sem nenhuma combatividade. Tudo bem, o jogador ficou seis meses em inatividade e busca ritmo de jogo, mas para mim, René precisa pensar de forma urgente em um substituto, pois o mesmo não mostrou nenhuma virtude. Na lateral direita, Gabriel, improvisado, foi mais contido ontem por ordem do treinador. Na esquerda, Avine teve uma atuação razoável, mas bem abaixo daquele pode render.

O meio campo é outro ponto crítico do time. Os volantes são frouxos na marcação, deixam os meias adversários criar, e não dão cobertura aos laterais. Fahel, sempre lento, tem um futebol burocrático, e Marcone é aquele mesmo que conhecemos, erra muitos passes e não tem regularidade durante os campeonatos. Camacho, aaah...este aí não tem uma função definida na equipe. Não marca, não alimenta os atacantes, não chuta em gol, enfim, é um peso morto em campo. Já Lulinha tem se movimentado bem, caindo pelas pontas e tentando as jogadas individuais. Tem sido um desafogo nos contra-ataques e para mim deve continuar como titular mesmo depois das entradas de Ricardinho e Carlos Alberto no time.

Com relação ao ataque, no início do texto me referi à Jobson como um guerreiro solitário, o que poderia parecer aos desinformados que o Bahia tem jogado com somente um atacante. É quase isso, já que Souza tem confirmado a sua fama de centroavante sem presença de área e sem recursos técnicos. Fama esta que ele carrega desde os tempos de Flamengo e Corinthians.

Diante deste panorama, fica evidente a necessidade de reforçar este time. As contratações de Ricardinho, Carlos Alberto, Paulo Miranda e Nikão não são suficientes para uma campanha digna em um campeonato longo e competitivo. A defesa, desde o início do ano, tem escancarado um problema que parece sem resolução: a bola aérea. Além disso, o meio precisa de um volante pegador, ou conhecido como “perdigueiro”. No ataque se faz urgente a vinda de um centroavante goleador, que seja a referência na área, e que esteja bem posicionado sempre que Jobson e Lulinha escaparem pelas pontas.

domingo, 5 de junho de 2011

Bola cantada



Foto: futebolparanaense.net


Por: Paulo Vitor Moraes

Ontem o Atlético PR perdeu para o Palmeiras por 1x0 e conheceu sua terceira derrota no Campeonato Brasileiro.

Antes, tinha perdido na estréia por 3x0 para o Atlético MG, e Grêmio por 1x0 na Arena da Baixada.

São cinco gols sofridos e nenhum assinalado...

Um início de campeonato pífio para o furacão.

Sem a menor pretensão em dar uma de Milton Neves, eu profetizei o início de campeonato ruim que o time teria. E mais, disse que com este time que aí está o Atlético seria um sério candidato ao rebaixamento.

Mas não é só o time que preocupa. O treinador também pode ajudar muito na derrocada.

Adilson Batista fez um trabalho sólido no Cruzeiro, porém suas passagens por Corinthians e Santos foram vexatórias.

Ele tem a fama de "professor pardal"...

E não está dando um formato de time ao Atlético.

Lembro-me, que ao golear o Bahia por 5x0 na Arena da Baixada,pela Copa do Brasil, eu comentei com alguns amigos: “Este time do Atlético é fraco para o Brasileirão!”.

Alguns me diziam que eu estava enlouquecendo, já que estava vendo o meu time ser goleado de forma vergonhosa.

Pois bem, amigos, um time que depende tanto das bolas paradas de Paulo Baier, não surpreende ao estar nesta situação.

Se a diretoria do rubro-negro não acordar agora, poderá ter pesadelos com a Série B.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Como nos velhos tempos



Por: Paulo Vitor Moraes

Quem foi ao estádio de Pituaçú ontem, ou assistiu a partida entre Bahia e Flamengo pela TV viu um jogão de bola. Um jogo digno de um de estádio lotado, como foi. A torcida do Bahia, matando a saudade de um jogo de série A dentro de casa, deu um show nas arquibancadas. Cantando, pulando e exibindo o seu bandeirão, os torcedores tricolores fizeram a sua parte. Já a torcida do Flamengo presente no estádio, era formada em sua grande maioria por torcedores do interior da Bahia e de alguns estados do Nordeste. Os mesmos não ficaram para trás, cantavam o hino do clube carioca e chegaram até a gritar “olé” no segundo tempo da partida.

Falando um pouco sobre o embate em campo , foi muito movimentado e com muitos gols. No primeiro tempo o que se viu foi um Bahia com muita velocidade, acionando muito o Jobson nos contra-ataques, e sendo puxado também com velocidade pelo lateral direito improvisado, Gabriel. Já pelo lado rubro-negro, uma maior posse de bola, com jogadas muito perigosas pela direita com o lateral Galhardo, que aproveitou o buraco no lado esquerdo da defesa do Bahia.

No segundo tempo, com um time recuado, o Bahia viu o time carioca dominar a partida e virar o jogo. Aproveitando as falhas de marcação da defesa tricolor, o Flamengo passou a frente no placar e quase sai de Salvador com a segunda vitória no Brasileirão. Acabou cedendo o empate no final do jogo, e com um jogador a mais. Jobson, melhor em campo, recebeu a bola em grande jogada de Maranhão e empatou a partida em 3x3. Resultado que não foi justo, já que o Bahia teve um pênalti claro não marcado pelo árbitro Cléber Wellington Abade.

Durante toda semana a torcida do Bahia esperou com ansiedade pela reestréia em casa, na série A. E valeu a pena. Foi um jogo com muitos gols, estádio lotado e com o Bahia voltando à mídia nacional. Além de apresentar a torcida as suas principais contratações para o campeonato: Ricardinho e Carlos Alberto. E como não podia deixar de ser, um lance polêmico também apimentou o confronto. O jogão de ontem foi como nos velhos tempos!