Bastidores Futebol Clube
sábado, 26 de maio de 2012
Pagando para ver
Por Paulo Vitor Moraes
Morosa, acomodada e sem grandes pretensões.
É assim que a diretoria do Bahia tem se comportado.
A demora nas contratações tem irritado sua torcida.
Assim como o técnico Falcão.
Nos microfones, ele não demonstra.
Mas sabe que com esse time, seu trabalho não terá sequência.
Poderá dentro em breve, ser colocado como o culpado de uma possível campanha fraca.
O time é limitado, sem vibração.
O tão esperado título estadual só encobriu as fragilidades do elenco.
O time tem sérios problemas nas duas laterais.
Avine sofre com as seguidas e insistentes lesões.
Coelho, apesar da renovação, não é confiável.
Tem experiência, qualidade, mas sofre com lesões musculares que parecem crônicas.
Já Gerley, mostra a cada jogo o porquê do alívio da torcida do Palmeiras com a sua saída.
Sem jogadores da posição à disposição, Falcão o mantém no time.
Na defesa, o nada confiável Rafael Donato parece estar mesmo de partida para a Gávea.
No meio, apesar da queda de rendimento, só Gabriel ousa.
Corre, parte para cima e tem uma perigosa bola parada.
No ataque, Ciro e Lulinha se esforçam, e só.
Não possuem o mínimo de qualidade para serem titulares do Bahia.
Merecidamente, Júnior, enfim acertou sua renovação e pode ajudar no campeonato com os seus gols.
Artilheiro do time, Souza se recupera de contusão, e sabe que em nenhum momento terá seu lugar no time ameaçado.
Os jogadores que possuem os maiores salários do elenco não rendem.
Morais sofre com as seguidas lesões, e quando joga, não justifica nem 1/3 do que ganha.
Zé Roberto não tem motivação.
Sem ritmo e acima do peso, o jogador se comporta como um peladeiro em campo. (Que me desculpem os peladeiros)
O clube parece ter se conformado com o título estadual.
A diretoria não se mexe, e ainda esbraveja contra as justas críticas da imprensa.
A torcida não quer desculpas como falta de dinheiro para contratações ou escassez no mercado.
O torcedor quer reforços de qualidade.
E que caso não venham, será difícil o time não brigar para não cair.
É bom o presidente Marcelo Guimarães e o diretor de futebol Angioni acordar.
Deixar de deitar no título estadual.
É muito pouco para as tradições do clube.
O torcedor quer mais. O torcedor pensa grande!
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Vexame da Seleção Masculina no Pan
A Seleção Masculina de futebol deixou ontem a competição pelo ouro no Pan, em Guadalajara. Com uma fraquíssima atuação nos três jogos, o Brasil não venceu uma partida sequer.
Tendo assistido às três atuações, eu, grande admiradora do futebol, fiquei bem decepcionada:
1 – A atual seleção sub-20, que disputou o Pan, não chegou nem perto do sonho de ser uma Seleção. Fraca, inexperiente, com jogadores que não atuam juntos e que dos três jogos empatou dois e perdeu, vergonhosamente, o último jogo, sendo desclassificado;
Saindo um pouco do Pan-americano, percebi outra coisa: não são só as Seleções que estão fazendo feio nos jogos. Na verdade, o futebol brasileiro já deixou de ter aquela garra e força de vontade de antes. Um exemplo claro, é o próprio campeonato brasileiro, onde o campeão só deverá ser definido na última rodada.
O que constatamos é que os times estão cada vez mais instáveis, assim como os seus jogadores. No início, despontam no campeonato dando-nos a certeza de ser campeões. De repente, vão perdendo jogo após jogo e comportam-se como um serrote: horas estão lá em cima, horas estão lá em baixo.
O que está acontecendo com o futebol brasilero? Seriam os salários milionários que apagam a vontade de jogar, o amor pelo clube, a gana de vencer?
Essa pergunta talvez jamais seja respondida, mas fica outro questionamento bem mais fácil: o Brasil Sub-20 tem chance de disputar o Mundial, as Olimpíadas e o Sul-Americano daqui a dois anos? Quem souber a resposta, ganha um doce.
É, sorte que ainda nos resta assistir as meninas mandando bem (pelo menos até agora). Mesmo que não cheguem a final, o que elas nos tem mostrado, já vale ouro!!
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Adeus Copa América, adeus Salto Alto!
sábado, 16 de julho de 2011
No llores por mi, Argentina!
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Podemos confiar, Mano?
Por: Paulo Vitor Moraes
A seleção brasileira começou a Copa América muito mal. Um empate insosso diante da fraca Venezuela em 0x0, já dava presságios de que as coisas não iriam andar como a torcida brasileira queria. Na partida contra o Paraguai, uma modificação no time titular, e mais um empate, desta vez em 2x2 contra o Paraguai. E não custa nada lembrar que foi um empate conseguido nos acréscimos, com um gol de Fred.
Podemos analisar alguns pontos nessas duas partidas, claro que pontos negativos, pois praticamente não houveram os positivos. Primeiro, o irritante preciosismo dos nossos atacantes. Um drible a mais, um toque de chapa quando se pode fazer o gol de bico (sim, é gol do mesmo jeito) e as firulas desnecessárias. Parece as vezes, que os jogadores de frente não tem fome de gol, não querem ganhar a partida. A apatia de alguns que estão em campo também é visível. Lucas Leiva, Robinho e Daniel Alves parecem estar de mal com a boa vontade.
Para o jogo de hoje, Mano provavelmente voltará com Robinho em lugar de Jadson. O que se espera do primeiro é que ele retome a sua forma impetuosa de jogar futebol, como foi em outrora. Outra provável mudança é a entrada de Maicon em lugar de Daniel Alves. O cochilo no segundo gol do Paraguai e a já citada apatia parecem ter custado ao lateral do Barcelona a sua posição no time titular.
Nessa terceira e decisiva partida da primeira fase, nós brasileiros esperamos que a Seleção finalmente faça a sua estréia na competição. Esperamos uma entrega maior por parte dos jogadores, esperamos vontade real de vencer a partida e esperamos também uma segurança maior de Mano Menezes ao escalar o time e ao fazer substituições. Ele anda perdidinho, perdidinho.
Twitter: @PauloMoraes85